sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Come-me!



As bocas uniram-se e ele chupou-lhe a língua
como se estivesse faminto dela.
Ela devolveu-lhe o beijo como a mesma sofreguidão,
e a mesma necessidade apaixonada.
Depois subiu-lhe o vestido e prendeu na cintura,
abaixou a cabeça e assaltou o botão da sua feminilidade,
descrevendo círculos com a língua.
Como se eu fosse a sua sobremesa favorita,
devorando-me com a boca toda.
Sabia que me enlouquecia.
Não conseguia manter-me quieta, e deliciava-me.

Emiti um suspiro, anseio por fazer tudo novamente, contigo.

Leda


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